quarta-feira, 24 de junho de 2009

A difícil tarefa de começar a trabalhar

Ok. Você está no terceiro ano da faculdade de Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas. Você ultrapassou milhares de candidatos iguais a você no vestibular para chegar aonde chegou. Fez sua lição de casa, passou por lingüística I, II e III (e só quem fez sabe o que isso significa!), já sabe Inglês razoavelmente bem, seu espanhol passou do intermediário e está em dúvida entre começar o francês ou o alemão. Você fez mil amigos, uma ou duas optativas, participou da empresa Jr, fez trabalho voluntário, votou em assembléias, trabalhou que nem um doido pela atlética. E agora?
Chega o momento da graduação que precisamos começar a trabalhar. Precisamos iniciar nossa loooonga jornada no mercado de trabalho, que irá moldar nossa vida atéééé a nossa aposentadoria, lá pelos 70 anos. Sim, como diria meu famoso pai, nunca sabemos aonde a vida vai nos levar, mas em 70% dos casos é o que fazemos quando jovens que irá traçar muito do nosso destino profissional(fazem parte dos 30% casos como nosso querido professor, que em aula já declarou não fazer nada parecido com o que fazia quando estagiário)
Se você já parou pra pensar no assunto, deve ter tido a mesma dúvida que todos os outros estudantes na face da terra. Onde será que quero trabalhar? Qual é o meu perfil? O que é preciso fazer para passar nas famosas dinâmicas das empresas? (essa dica você também encontrará aqui no nosso blog) Nada mais normal. Se você já é mais avançado já até fez algumas entrevistas, ou começou a trabalhar. Mas mantendo o foco nos ainda não iniciados...onde você está procurando estágios?
Esse é um questionamento muito bom para quem, assim como eu, estuda na ECA e não possui um sistema frenético de distribuição de vagas de trabalho como existe em outras faculdades, por exemplo. Pode acreditar, apesar de às vezes um sistema mais eficiente de divulgação de estágios fazer falta, é legal a sensação de ter achado um estágio por si mesmo e é bom sentir que está se candidatando pelo motivo certo, e não porque todos os alunos em massa estão indo para aquela vaga.
Se você quer começar a procurar estágio e não sabe como, um bom site para iniciar suas buscas é o VAGAS. com.br. Esse site está atrelado a inúmeras empresas e agencias de RH, que divulgam suas vagas constantemente, tornando-o confiável e dinâmico. Para candidatar-se é preciso cadastrar seus dados e montar um currículo. Você preencherá também um perfil que servirá para o site identificar vagas relacionadas a ele e te enviar por email. Uma boa dica é não esperar pelas vagas identificadas pelo próprio site. Apesar do sistema ser eficiente, não é perfeito, e às vezes vagas boas para se candidatar são deixadas de lado.
Outro jeito bom de se candidatar para vagas confiáveis é ficar atento à abertura de processos seletivos nas empresas de seu interesse. Isso ocorre normalmente duas vezes por ano, uma nos meados de março e abril, e outra em setembro e outubro. Você pode se candidatar no próprio site da empresa. Certifique-se que sua candidatura foi concluída ao sair do site, pois conheço pessoas que preencheram toda ficha de aplicação mas não finalizaram o processo, perdendo assim a chance pela vaga.
Outros sites interessantes para busca de vagas são: Só talentos, Cia de Talentos, Viva Talentos e curriculum. Fuja de roubas com o site da NUBE (núcleo brasileiro de estágios) que, na maioria das vezes, só oferece vagas ruins e mal remuneradas, além de ser confuso e ineficiente.
Por fim, não esqueça que, se está interessado em ingressar em um estágio diferente, para trabalhar em agencias de comunicação ou empresas do gênero, indicação é tudo. Muitas agências abrem processo seletivo, mas muitas entre essas acabam pegando candidatos por indicação de pessoas que já trabalham lá. Manter uma boa rede de contatos, saber onde seus amigos estão trabalhando e se manter atualizado faz muito bem para a vida pessoal e é sempre uma ótima para a sua carreira.

terça-feira, 23 de junho de 2009

O tal blog da Petrobras: transparência organizacional e jornalismo frente a frente


Política da casa de vidro... Política de portas abertas... Seja qual for a escola teórica a que nos apeguemos, a questão da transparência organizacional é tema recorrente nas Relações Públicas. Mais do que recorrente, é extremamente atual, ainda mais em tempos de web 2.0.

E, desde o último dia 02 de junho, a Petrobras passou a figurar em primeiro plano nas discussões desta seara. Nesta data, ela lançou seu blog, o “Fatos e Dados”. Nele, como a própria Petrobrás afirma, a intenção é apresentar “fatos e dados recentes da Companhia e o posicionamento da empresa sobre as questões relativas à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).”

Sergio Gabrielli: vocês querem transparência?

Sensacional do ponto de vista da transparência, certo? Certo. Porém, nos atermos apenas ao fato de esta ação ser um amplo e bem articulado passo no sentido da transparência organizacional não contempla plenamente o assunto. Grande parte da repercussão inicial do blog da estatal diz respeito ao fato de, nele, a empresa publicar perguntas e pedidos de informação de jornalistas, o que, como bem define Rogério Christofoletti em seu blog Monitorando, “provoca uma situação nova nas relações entre fontes e jornalistas no país, já que pode prejudicar investigações sigilosas, alertar concorrentes sobre matérias em andamento ou mesmo evidenciar que os veículos de comunicação distorcem ou corrompem algumas informações ao divulgá-las.”

As reações à isto, como não poderiam deixar de ser, foram imediatas. A Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), em nota oficial, disse:
“Ao agir dessa forma, a Petrobras inibe os meios de comunicação e os jornalistas que precisam verificar com a empresa informações de eventuais reportagens que serão veiculadas. A estatal deve rever essa prática para preservar um relacionamento profissional com os meios de comunicação e jornalistas, que têm o direito de manter suas apurações em sigilo antes da veiculação do produto final.”

Tendo em vista a amplitude da discussão, é fundamental, para desenvolvermos um raciocínio, que tenhamos em vista o seguinte: as possibilidades crescentes de interação e de relacionamento entre emissor e receptor que a tal web 2.0 viabiliza criam um campo vasto e rico a ser explorado pelas organizações (e o blog da Petrobras exemplifica muito bem isso). Dada essa realidade – que, convenhamos, não é mais novidade para ninguém –, é compulsório que ocorram mudanças no fluxo de informação. E o jornalismo contemporâneo tem (ou terá) que aprender a conviver e lidar com isso.

É evidente que, ao manter um canal direto com seu público, a Petrobras ganha pontos (leia-se moral) com este. E isso, em tempos de crise (não esqueçamos que a Petrobras está prestes a enfrentar uma CPI – que deve ter início no dia 30 de junho) permite que menos ruídos ocorram. Vejam bem, não estou dizendo que a cobertura jornalística promove ruídos na informação, apenas estou pontuando que uma ferramenta como o blog dispensa a mediação das mídias tradicionais, o que encurta o fluxo da informação. Além disso, o “Fatos e Dados” possibilita um diálogo entre a estatal e a sociedade, o que, inegavelmente, não está ao alcance das mídias convencionais.

Não ousarei aqui promover uma conclusão, seja ela qual for. Mas casos como o blog da Petrobras deixam mais claro que o jornalismo, para sobreviver, precisa extrapolar as convenções até então vigentes e se renovar – muito embora a questão da quebra do sigilo seja delicada e mereça a devida atenção, posto que põe em xeque uma premissa jornalística. E, não obstante a isso, também evidencia o ganho de importância de um pensamento holístico de Relações Públicas em prol dos interesses de uma organização.

Nossa greve


O tema geral da seção seria política. Mas talvez este post seja menos político do que prescindiriam palavras deste tipo em um blog de alunos de relações públicas. Digo isto, pois tratarei em algumas linhas a respeito da greve na USP, tema pertinente a nós, estudantes da ECA, mas, sobretudo aos leitores, membros da sociedade que sustentam esta universidade e que, supostamente, preocupam-se com os resultados dela.

O que me faz escrever é a pluralidade de discursos presenciados nas mídias diversas e não só, também interpessoalmente no cotidiano da universidade. À primeira vista já esta quantidade maciça impressiona, mas não muito, pois os temas agendados são, na maioria das vezes, aqueles que causam polêmica, porém o que aparece com maior força para mim são as diferenças comportamentais dentro deste macro grupo de discursos e a fragilidade da realidade universitária que deixam transparecer. Por isso, tentarei esboçar alguma coisa sobre o que em algumas mídias aparece e sobre outras coisas com as quais pude ter contato direto, referentes, principalmente, ao movimento estudantil e apresentar algumas matérias que tratam do problema.

As mídias consideradas mais conservadoras, apóiam o discurso da reitora, como forma de aprovação ao governo. Outras apelam para a legitimidade da greve. Cada um defendendo o seu próprio interesse como é de praxe acontecer. Porém o que parece fazer parte de quase todos os discursos é uma fratura na universidade causada pelas relações de poder lá instituídas.

Por trás da repugnante presença da polícia militar no campus e da atitude injustificável de alguns manifestantes extremistas, as analises de intelectuais parecem constatar uma crise nos processos decisórios da universidade. Por outro lado, a partir de uma analise pessoal, observamos que os personagens (falando de estudantes) que participam deste cenário apresentam uma ignorância manifesta, principalmente no que diz respeito ao embasamento teórico dos grevistas e também daqueles que contra a greve colocam-se.

Em primeiro lugar a greve parece ter perdido o sentido. Os manifestantes lutam por ideais que não mais os representam frente às dificuldades atuais. Alguns são influenciados por funcionários ligados a partidos políticos de extrema esquerda e sustentam um discurso que se aproxima do maoismo. Os estudantes não gastam o tempo necessário com seus estudos, após lerem o manifesto comunista e, raramente, alguns textos de Trotsky, consideram-se preparados para protagonizar a revolução contra a burguesia.

Em seguida podemos tratar também do papel daqueles estudantes que se posicionam contra a greve e então observaremos que o descaso com os reais problemas da universidade chega ao máximo. Apóiam a polícia militar, nem sequer sabem do que se tratam as pautas, opinam sobre a Univesp com a clareza de quem não sabe do que está falando. Colocam como objetivo, engajados ou não, o fim da greve e a luta contra os baderneiros, para que as suas individualidades possam continuar no seu rumo universitário normal.

Falta de objetivos demarcados pela greve, organização sistemática da mesma, descaso de alunos, impossibilidade de discussões aprofundadas, ignorância generalizada. São alguns dos fatores que fazem emergir uma podridão que parece esburacar os fundamentos da universidade.

Isto posto, claramente apenas uma breve impressão que pude ter dos últimos dias passados na universidade, gostaria, neste momento, de indicar alguns artigos interessantes que tratam sobre a greve e que possam abrir espaço para a discussão, pois afinal é disso que a universidade e suas relações são feitas.

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Artigo do professor José Athur Giannotti

- Matéria da Folha





Relações Públicas sem fronteiras

É certo que para a formação de um bom profissional (e isso não se aplica só na Comunicação ou nas Relações Públicas), a formação acadêmica é um fator de extrema importância e de grande peso, podendo ser, muitas vezes, decisivo para determinar que tipo de profissional cada um de nós vai ser e como será estruturada nossa carreira como futuros comunicadores.

Só que, muito além de professores-doutores, salas de aula, livros de autores renomados, muitas vezes é a vivência e a constante discussão de nossa profissão que faz com que ela evolua e mantenha-se sempre "fresca" e renovada, além de dar a possibilidade de nós nos informamos, trocarmos experiências e ideias e assim nos tornarmos profissionais flexíveis e diferenciados, características que cada vez mais o mercado busca num comunicador.

E onde podemos ter a oportunidade de entrar em contato com outros profissionais e estudantes de Relações Públicas de outras Universidades? Onde podemos experimentar essa integração e troca de experiências que vão nos ajudar a "abrir a cabeça" e ver as Relações Públicas sob outras perspectivas?
A resposta é óbvia: o único lugar onde podemos ter tudo isso junto são os congressos e encontros realizados anualmente, no Brasil e em outros países do mundo!
Os diversos congressos e encontros de estudantes nos proporcionam conhecimento, desenvolvimento de senso crítico, aquisição de ideias... mas, mais do que isso, eles nos proporcionam experiências únicas de vida, contato com diferentes culturas, diferentes visões de mundo, além da possibilidade de discutir as Relações Públicas com pessoas que vêem a profissão sob um outro prisma e ainda possuem diferentes visões de como a profissão pode se desenvolver no futuro. Isso sem contar, obviamente, toda a diversão envolvida em um lugar onde diversos jovens se reúnem e podem se conhecer e estabelecer novas e grandes amizades.

Tendo isso em mente, nós, do Comunicador Universitário, gostaríamos de dar duas sugestões de eventos desse tipo que vão ocorrer ainda esse ano e que acreditamos que poderão ser um bom começo para suas novas experiências!



O primeiro deles é o ERERP 2009 (Encontro Regional de Estudantes de Relações Públicas), que está em sua terceira edição e é organizado pelos estudantes de Relações Públicas da Universidade Estadual de Londrina (UEL). O encontro tem por objetivo reunir estudantes, principalmente da região Sul e Sudeste, para discutir o futuro das RP no Brasil e suas novas possibilidades de atuação. A ideia é abrir a cabeça, rever conceitos e promover a integração de jovens estudantes de diferentes pontos do país. O tema desse ano é "Imagem, Identidade e Reputação" e todas as palestras, fóruns e oficinas que ocorrerão seguirão essa temática, além dos palestrantes convidados, que são especialistas nesses assuntos. As edições passadas ocorreram em Bauru-SP (2007) e Curitiba-PR (2008).
Infos:
ERERP 2009
Dias: 14, 15 e 16 de
Agosto
Local: Londrina
Investimento: varia de R$50 a R$150, dependendo do pacote.
Tabela de preços, inscrições e mais informações:

http://ererp.wordpress.com/

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=71314525




Para os mais ousados, a outra dica é o "Congreso Internacional de Relaciones Publicas e Comunicación" da América Latina, a ser realizado em Mar del Plata, na Argentina. Um congresso internacional é altamente enriquecedor em termos de conhecimento e experiência, pois além dos palestrantes extrangeiros que nos trazem outras visões de mercado de seus respectivos países, temos a oportunidade de estar em contato com estudantes também de outros países, o que incita discussões muito ricas e uma integração e amizades que não poderíamos adquirir em outros lugares como a sala de aula. O Congresso Internacional acontece em 2 dias e aborda um vasto leque de assuntos, através de palestras ministradas por professores e profissionais de todos os países participantes. Além disso, fora do horário das palestras temos a oportunidade de passear e conhecer um povo e uma cultura totalmente novos. É certamente uma experiência inesquecível.
É importante lembrar que uma viagem dessas deve ser bem planejada, com pesquisas acerca de passagens de avião e disponibilidade de hospedagem, bem como possíveis roteiros turísticos e opções de locomoção pela cidade onde se situará o congresso.
Infos:
Congresso Internacional de Relaciones Publicas y Comunicación
Data: 17 e 18 de Setembro de 2009
Local: Mar del Plata, Argentina.
Investimento: US$80 (inscrição)
Programação, dicas de hospedagem e outras informações em:
http://www.isrpyc.com/index.php?option=com_content&task=view&id=34&Itemid=22



Juntem seus amigos, montem suas delegações, arrumem as malas e boa viagem!




Do quase escuro


Comecei a assistir o documentário “O mundo segundo a Monsanto”. Filmes como este, como é o caso de “Obrigado por fumar”, ainda que este seja uma ficção, e de “A Corporação”, nos fazem pensar sobre o papel do profissional de relações publicas.

O protagonista de “Obrigado por fumar”, que desempenha funções de relações publicas, em certo momento do filme diz ao filho que, para uma pessoa atuar profissionalmente como ele, ela deve ser “moralmente flexível”.

Será que é nisto que se resume a profissão de relações publicas? Em assumir a consciência da empresa para a qual se trabalha, sem nenhuma atividade reflexiva individual? Será que para ganharmos prestigio devemos apenas obedecer, no sentido weberiano do termo, em que fazemos nossas, as vontades de outros? Será que devemos apenas virar a cara para as atitudes das empresas e vestir a camisa, já que a imagem dela é a nossa imagem? E a nossa cidadania, que a universidade tentou formar, perde-se nas claras luzes corporativas?



Para os apressadinhos


Os destaques do final de semana só chegam quinta - feira, mas se você quer dar uma espiadinha no que está acontecendo, pode dar uma olhada nesses sites que tem uma agenda cultural bem completinha onde você pode procurar e encontrar todos os tipos de programas e escolher o que tem mais a ver com você.

Centro Cultural São Paulo (Além da programação do CCSP tem um link especial chamado Catraca Livre com espetáculos, teatros, shows, tudo de graça.)

AgendaCult (Dicas de programas variados em São Paulo.)

G1 (Tem um sistema de busca muito eficiente, onde você pode selecionar por programa, local, gênero, perfil do público, bairro, etc.)

Guia da Folha Online (Todos os programas da versão impressa também online.)


As indicações do final de semana voltam na quinta-feira.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Para entender uma vaga

Depois de ouvir e estudar muita teoria nas salas de aula chega uma hora que queremos provar tudo isso na prática, nessa hora você precisa estar muito bem preparado e pronto para encarar muitas dinâmicas, entrevistas e longos processos seletivos.

E ante de começar a falar sobre algumas dicas para essa fase é legal entender como são feitas as escolhas. Cada vaga tem um perfil que é traçado segundo as competências que a empresa julga necessárias para ela e para executar as funções daquela vaga específica. Essas competências podem até ter o mesmo nome para várias vagas, mas o que interessa mesmo é a definição dada para ela.

Para explicar um pouco melhor o que é uma competência nada melhor do que um desenho:

Conhecimento é tudo aquilo que sabemos fazer. Habilidade é a capacidade de fazer essa coisa com agilidade e perfeição e atitude se encaixa nas coisas que queremos ou fazemos. A união de tudo isso forma as competências, por isso durante um processo não ainda fingir ou tentar mostrar algo que não é de verdade ou natural, pois as competências ou o que os RHs estão “buscando” nos candidatos é algo intrínseco, algo que não se pode dissimular.

Todo processo seletivo é concreto e baseado em fatos observáveis, ou seja, em atitudes. Por isso durante um processo não tente fingir ser outro alguém ou agir como você acredite que seja melhor para aquela vaga, porque na verdade não é possível saber o que os avaliadores estão buscando ou que competências são necessárias. E caso você não seja aprovado acredite no processo seletivo e que provavelmente em pouco tempo você já estaria cansado de uma vaga que não tem o seu perfil.