terça-feira, 23 de junho de 2009

Do quase escuro


Comecei a assistir o documentário “O mundo segundo a Monsanto”. Filmes como este, como é o caso de “Obrigado por fumar”, ainda que este seja uma ficção, e de “A Corporação”, nos fazem pensar sobre o papel do profissional de relações publicas.

O protagonista de “Obrigado por fumar”, que desempenha funções de relações publicas, em certo momento do filme diz ao filho que, para uma pessoa atuar profissionalmente como ele, ela deve ser “moralmente flexível”.

Será que é nisto que se resume a profissão de relações publicas? Em assumir a consciência da empresa para a qual se trabalha, sem nenhuma atividade reflexiva individual? Será que para ganharmos prestigio devemos apenas obedecer, no sentido weberiano do termo, em que fazemos nossas, as vontades de outros? Será que devemos apenas virar a cara para as atitudes das empresas e vestir a camisa, já que a imagem dela é a nossa imagem? E a nossa cidadania, que a universidade tentou formar, perde-se nas claras luzes corporativas?



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